A Saúde vai ter uma discriminação positiva em próximas restrições orçamentais, garantiu esta quarta-feira o ministro da tutela, Paulo Macedo, adiantando que o Governo considera o Serviço Nacional de Saúde “essencial” ao Estado Social. O ministro da Saúde considerou ainda ultrajantes as fraudes que envolvem medicamentos, indicando que o combate a este crime deve ser um “desígnio nacional”.
“A Saúde será protegida dentro destas restrições orçamentais, dentro destes ajustamentos que temos que fazer haverá uma discriminação positiva”, declarou o ministro aos jornalistas, no final de uma conferência sobre financiamento em saúde que decorre esta quarta-feira em Lisboa.
Paulo Macedo avisou, contudo, que há áreas que terão de ser alteradas ou reduzidas, sublinhando que o actual sistema é demasiado centrado nos cuidados hospitalares.
Para alterar um sistema “hospitalocêntrico”, o ministro considera necessário deslocar financiamento das urgências e dos cuidados agudos para a prevenção e os cuidados primários.
Fonte: Correio da Manhã, 12 de Dezembro de 2012