É menos de um terço do corte do ano passado. Em 2012, o Ministério de Paulo Macedo contou com menos 753 milhões de euros. Para 2013, escreve o Diário Económico, o corte será na ordem dos 200 milhões de euros.
No início de julho, em entrevista ao jornal, o ministro das Finanças tinha dito que o Orçamento da Saúde tem que voltar a subir. No entanto, lê-se na edição de hoje, Vítor Gaspar pediu a Paulo Macedo nova redução.
Para além da Saúde, o ministro das Finanças repetiu o pedido a Nuno Crato e a Pedro Mota Soares, ou seja, os setores da Educação e da Solidariedade e Segurança Social também vão sofrer cortes.
Em relação à Educação, ao sector do Ensino Superior já se sabe que 2013 significa um corte médio de 2,5 por cento. As Universidades e os Politécnicos vão receber menos 14,5 milhões de euros, um corte inferior aos oito por cento aplicados em 2012.
O secretário de Estado do Ensino Superior, que no final de julho confirmou os valores, justificou os cortes com «as dificuldades que o país atravessa».
A proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano terá de ser entregue no Parlamento até dia 15 de outubro, mas um primeiro esboço deverá ser apresentado à troika já no final deste mês, altura da nova revisão do memorando de entendimento.
Fonte: TSF, 20 de Agosto de 2012