Menu Fechar

Estado contrata enfermeiros a menos de quatro euros por hora

Segundo o DN, os enfermeiros que começam a trabalhar esta segunda-feira nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo vão ganhar 300 euros mensais depois de descontados os impostos.

Os enfermeiros que começam a trabalhar esta segunda-feira nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo vão ser pagos a menos de quatro euros por hora, indicou o Diário de Notícias.

Segundo as contas feitas pelo DN, estes enfermeiros vão receber no máximo cerca de 300 euros mensais por cada 140 horas de trabalho depois de descontados os impostos.

O sindicato e as empresas que contratam estes profissionais responsabilizaram o Estado pelo corte nestes salários, já que, no anterior contrato, o valor por hora ascendia aos seis euros.

De acordo com o sindicato que representa os enfermeiros, muitos destes profissionais já estavam a trabalhar nos centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, mas como o seu contrato acabou, a ARS lançou um novo concurso mas por valores mais baixos.

Em declarações ao DN, João Vilaça, administrador da empresa que venceu o concurso explicou que os preços desceram 45 por cento em relação ao caderno de encargos.

Para não ficarem excluídas do concurso, as empresas viram-se forçadas a fazer preço de saldo, uma metodologia de preços desleais em que prevalece o preço sem que se leve em conta a uqlaidade dos profissionais com a qual este empresário discorda.

Por seu lado, o presidente da ARS de Lisboa disse desconhecer os valores pagos, garante que a qualidade está e assegurada e lembra que o que as empresas negoceiam com os enfermeiros nada tem a ver com o organismo que dirige.

Também ouvido pelo Diário de Notícias, Luís Cunha Ribeiro esclareceu ainda que a ARS de Lisboa está obrigada a adjudicar pelo valor mais baixo.

Fonte: TSF, 2 de Julho de 2012

1 Comment

  1. M.Virgínia Palhares

    Nós portugueses somos tolerantes etc, etc, etc. Mas isto está a tornar-se demais. Quando vi a notícia achei que não estava a ouvir bem.
    Sinto-me indignada. É preciso indignarmo-nos. CHEGA!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *