“O ministro da Saúde explicou bem o enquadramento de toda a reestruturação foi feita ao nível dos cuidados diferenciados em Portugal. O que se trata é de aproveitar o melhor possível as equipas técnicas que estão em funcionamento de forma a que elas possam prestar cuidados nas melhores condições às populações”, disse aos jornalistas Pedro Passos Coelho.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou, na segunda feira, que o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa acontecerá “de certeza” nesta legislatura, assinalando, no entanto, que a reforma hospitalar “não é sinónimo de fechos”.
Falando aos jornalistas em Maputo, Passos Coelho considerou a Maternidade Alfredo da Costa “uma unidade histórica em Portugal que não pode ficar parada no tempo, tem de evoluir”.
Mas referiu que “todas as equipas que lá têm prestado serviço, ao longo destes anos, manterão essa sua actividade, independentemente de saber se é exactamente naquele sítio ou aproveitando melhor outras condições e capacidade que foi sendo desenvolvida noutras unidades”.
Para o primeiro-ministro, “o importante é que as pessoas que recorram aos serviços possam ser bem atendidas, atendendo a todas as contingências que possam acontecer, até porque “hoje em dia há contingências que possam acontecer na Alfredo da Costa para as quais a maternidade não tem resposta adequada”.
“O que nós queremos é que essa resposta possa ser complementada com outros serviços dentro da reorganização que está a ser efectuada”, afirmou o chefe do governo português.
Fonte: Público, 10 de Abril de 2012