“É essencial ter um Plano Nacional de Saúde actualizado, realista e que possa ser de facto passível de constituir um caminho para políticas transversais que transcendam momentos de governação e possam ser traduzidos em ganhos reais de saúde a médio e longo prazo. Somos nós que estamos em jogo neste momento e é todo um legado que deixaremos para os nossos filhos! A aposta continuada na prevenção e prioridade nos cuidados primários colocando as pessoas a gerir a sua própria saúde deverá ser a prioridade das prioridades a médio prazo!
É essencial repensar o modelo de financiamento da saúde onde a origem actual dos recursos provém dos Impostos, sendo que o Estado é simultaneamente financiador e prestador, não existindo um verdadeiro mercado de saúde e onde os consumidores – com manifesta insensibilidade quanto à sua contribuição para a saúde – não podem escolher nem segurador nem prestador;…”
Dr. Miguel Sousa Neves
Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Gestão de Saúde; pós-graduações em direcção de Unidades de Saúde e em Gestão de Serviços de Saúde pelo ISCTE