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ESTADO FEZ AJUSTES DIRECTOS NO VALOR DE 250 MILHÕES DE EUROS COM FARMACÊUTICAS, segundo a edição de 3/7/2011 do jornal Diário de Notícias

Fotografia © Pedro Correia/JN

Apresenta como subtítulo “ Farmacêuticas receberam do Estado mais de duas centenas de milhões de euros em compras de medicamentos e de outro material sem concurso público. Entre maias de 4500 registos oficiais, há contratos de todos os montantes, desde 21 euros até aos 3,4 milhões. A multinacional Roche foi a que mais recebeu”.

2.882.357,32 euros pagos pelo Centro Hospitalar de Setúbal à Roche farmacêutica Química pelo fornecimento de medicamentos, em Fevereiro de 2011.

3.418.340,78 euros pagos pelos Hospitais da Universidade de Coimbra à Roche Farmacêutica Química, por medicamentos exclusivos, em Fevereiro de 2011.

2.772.204,48 euros pagos pelo Instituto Português de Sangue à Roche Sistemas de Diagnósticos Lda. Pela aquisição de reagentes para pesquisa de Ácidos Nucleicos Virais para os laboratórios de Biologia Molecular dos CRS Lisboa, Coimbra e Porto, celebrado em Fevereiro de 2010.

3.008.301,00 euros pagos pelo Instituto Português do Sangue à Abbott Laboratórios por reagentes para os laboratórios de Doenças Transmissíveis dos CRS Lisboa, Coimbra e Porto, contrato celebrado em Fevereiro de 2010.

Estes alguns dos gastos por ajuste directo averiguados no âmbito da investigação do Diário de Notícias.

Estes dados estão inscritos no site base.gov.pt .

Existe há mais de 1 ano uma central de compras na área da saúde para se tentar poupar nas compras do Ministério da Saúde. A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde SPMS apenas provocou uma poupança de 6 milhões de euros nos 1os cinco meses deste ano provavelmente por existir ainda, por parte dos hospitais, alguma resistência na compra através da SPMS.

 

No que respeita a medicamentos, a TROIKA realça os GENÉRICOS e pressupõe a remoção de todas as barreiras à entrada destes medicamentos  e que o preço máximo do primeiro genérico introduzido no mercado tenha que ser igual a 60% do preço do produto de marca com princípio activo equivalente. Em 2010 apenas 18% das vendas de medicamentos em Portugal foram genéricos.

 

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