É um aumento em relação ao ano passado. O ministro da Saúde explica a subida com “reorganização dos serviços de saúde”.
Por falta de capacidade dos serviços públicos, 2.400 doentes oncológicos vão ser transferidos este ano para o sector privado para serem tratados. No ano passado foram enviados 1.700. O aumento resulta da reorganização dos serviços de saúde, disse esta segunda-feira o ministro da Saúde.
Para tentar colmatar esta situação, Paulo Macedo diz que já conseguiu os seis milhões necessários para instalar dois equipamentos essenciais para o IPO de Lisboa.
“Temos uma doença oncológica que está a aumentar e temos mais pessoas que precisam de radioterapia. No IPO do Porto temos uma capacidade de radioterapia positiva. Precisamos de aumentá-la aqui em Lisboa e foi isso que fizemos”, explica o ministro da Saúde.
“Relativamente às verbas para estes dois aceleradores lineares, o que aconteceu foi a autorização e a disponibilização dos meios financeiros por parte do Ministério da Saúde. Agora há que ter todo o processo burocrático de autorizações, do Tribunal de Contas, etc. De qualquer maneira, há aqui um processo importante: o próprio IPO [de Lisboa] já fez todo o concurso para a aquisição destes equipamentos”, acrescenta Paulo Macedo.
Os dois aceleradores lineares usados na radioterapia vão estar a funcionar no próximo ano. Custam seis milhões de euros.
Fonte: Rádio Renascença, 14 de Julho de 2014